Para uma navegação segura na página de conta corrente, é preciso um trabalho preventivo: a atualização constante do antivírus, do sistema operacional e dos navegadores é a primeira das tarefas para garantir que o acesso ao home banking será tranquilo. Hoje os casos de fraudes e roubos pela internet são, em grande parte, por falta de conhecimento dos usuários, dizem os especialistas.
Os bancos investem em sistemas para tornar o serviço eficiente e à prova de fraudes. Plug-ins para os navegadores, senhas complementares (com cartões de códigos, por exemplo) estão entre os recursos visíveis para o correntista, além de recursos avançados de proteção dos servidores. Alguns bancos também obrigam o cliente a trocar a senha de acesso periodicamente.
– A troca é uma forma de o banco dizer que não confia no cuidado do cliente com a senha, mas se o usuário apenas memorizar e cuidar bem do código e dos acessos, não tem porque trocá-la periodicamente – explica o professor da UFRGS, Raul Weber.
Para o usuário, a melhor fórmula de garantir a segurança é ter atenção às informações que está digitando ao acessar o internet banking, já que cada banco tem um padrão de dados solicitados na navegação. Se algo estiver diferente, o ideal é buscar informações antes de prosseguir as transações bancárias.
– O site nunca solicita informações diferentes das usuais, como todas as posições do cartão de senhas – diz Márcio de Ávila Reis, superintendente do núcleo de inteligência e prevenção a fraudes do Santander.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) também alerta que, em caso de dúvidas sobre a segurança do procedimento realizado, é preciso entrar em contato com o banco, para prevenir fraudes. Para o perito da Polícia Federal Paulo Quintiliano, os instrumentos dos bancos, combinados com as medidas de segurança que devem ser adotadas pelos usuários, são o suficiente para evitar as ações dos criminosos.
– O futuro da segurança nas operações é a identificação biométrica. Em vez da comprovação por meio de algum instrumento que o cliente tem, como a senha e um cartão de acesso, ele autenticaria a conexão por características individuais e únicas – projeta o perito da Polícia Federal.